tag:blogger.com,1999:blog-91060955112940992192024-02-21T04:11:59.692-08:00Iphone: Objeto de desejoUm livro de Camilo BelchiorCamilo Belchiorhttp://www.blogger.com/profile/13535792478109909875noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-9106095511294099219.post-21112101649964812492008-02-24T12:08:00.000-08:002008-03-04T08:30:24.937-08:00Resumo do Livro<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgf-s_vAAJQL-x8spKZPcQIi-7856Y7-xmpd5bw_7RdoT7KjvY-NCzLV0rVd3rJjqZJVClN59HXMbZtzfe08RCRWxwuBoEyL-Gk3UR-YTCmtThkl00nRd7sIFkE8MOg583Cj_PbEZq6a1A/s1600-h/Capa+Blog.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgf-s_vAAJQL-x8spKZPcQIi-7856Y7-xmpd5bw_7RdoT7KjvY-NCzLV0rVd3rJjqZJVClN59HXMbZtzfe08RCRWxwuBoEyL-Gk3UR-YTCmtThkl00nRd7sIFkE8MOg583Cj_PbEZq6a1A/s400/Capa+Blog.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5173924671307306674" border="0" /></a><br /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /><span style="color: rgb(192, 192, 192);">Neste livro, quero levantar algumas questões e investigo as relações entre o criador e a criação. Quando alguém cria um objeto, consegue imprimir em sua obra elementos que despertam o consumidor ou admirador para o seu encantamento, que se dá pela via da fascinação, do fetichismo ou do desejo.</span></span><o:p style="font-family: trebuchet ms;"></o:p><br /><p style="color: rgb(192, 192, 192);" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:trebuchet ms;"> Para uma análise mais específica destas questões, o iPhone da empresa Apple foi escolhido como objeto de pesquisa por ter se tornado recentemente um dos produtos mais desejados por uma considerável parcela da população mundial. </span><o:p style="font-family: trebuchet ms;"></o:p><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"> É possível que a equipe de criadores e desenvolvedores deste produto utilizou técnicas que, em conjunto com outros meios, possibilitaram o seu sucesso, despertando o desejo e a fascinação dos consumidores a ponto de gerar filas enormes à espera da abertura da loja da Apple </span><st1:personname style="font-family: trebuchet ms;" productid="em Nova York" st="on">em Nova York</st1:personname><span style="font-family:trebuchet ms;"> no dia do lançamento. Este fato se tornou marcante uma vez que na história de equipamentos de comunicação móvel (celulares), nenhum </span><o:p style="font-family: trebuchet ms;"></o:p><span style="font-family:trebuchet ms;">outro produto conseguiu gerar histeria coletiva como a que presenciamos por meio dos vários veículos de comunicação nos últimos meses. </span><o:p style="font-family: trebuchet ms;"></o:p><span style="font-family:trebuchet ms;"> Na verdade a pergunta é: o que o iPhone tem que fascina tanto os consumidores?</span><o:p style="font-family: trebuchet ms;"></o:p><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"> Para tratar desta questão, no primeiro capítulo falarei um pouco sobre as teorias desenvolvidas por diversos autores que tratam da noção de desejo, sujeito e objeto de desejo. </span><o:p style="font-family: trebuchet ms;"></o:p><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"> Para tanto recorro à filosofia de Alain Badiou, ao sistema filosófico de Jean Baudrillard e Abraham Moles e à literatura psicanalítica acerca do desejo. Tudo isto para pensarmos a relação entre objetos e usuários na contemporaneidade. </span><o:p style="font-family: trebuchet ms;"></o:p><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"> No segundo capítulo, entrando no universo do objeto de estudo, abordo o histórico da indústria criadora do iPhone – a Apple Inc. –, mostrando resumidamente a sua trajetória e a de seus mentores, desde sua criação até os dias de hoje. </span><o:p style="font-family: trebuchet ms;"></o:p><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"> Também falo detalhadamente sobre o objeto em questão e suas características técnicas que ajudam a transformá-lo num produto de encantamento e sedução.</span><o:p style="font-family: trebuchet ms;"></o:p><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"> No terceiro capítulo do livro apresento algumas análises do iPhone sob óticas diferentes, na expectativa de encontrar fatores responsáveis pelo sucesso extraordinário do aparelho.</span><o:p style="font-family: trebuchet ms;"></o:p><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"> E por fim, na última parte, faço algumas considerações acerca da sedução e do desejo.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: left; font-family: trebuchet ms; color: rgb(192, 192, 192);"> </p><span style="color: rgb(192, 192, 192);font-size:130%;" ><br />Uma parte do prefácio de Geraldo Martins:</span><br /><br /><span style="color: rgb(192, 192, 192);font-size:100%;" ><span style="font-family:trebuchet ms;"><br />A Gioconda de Camilo Belchior</span></span><br /><br /><span style="color: rgb(192, 192, 192);font-size:100%;" ><span style="font-family:trebuchet ms;">Há um século Freud descobria que os sonhos são realizações de </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">desejo. Os sonhos, quando os homens dormem, criam objetos, imagens, vocábulos: metáforas-guias. Elas desenham uma cartografia que, quando os homens despertam, servem para criar um mundo próprio. </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Partindo dos rastros do desejo e do seu objeto, Camilo Belchior percorre em sua recherche monográfica – iPhone: objeto de desejo – os efeitos que as descobertas de Freud e dos seus seguidores tiveram sobre os sujeitos na contemporaneidade. </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Demarca, também com sua escrita, as possíveis relações entre os </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">objetos criados pela revolução tecnológica e os novos comportamentos no mundo das “máquinas de expressão”. </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">O autor registra com sua pesquisa que essa revolução modula os </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">desejos, molda as mentes, produz opinião pública criando objetos de </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">prazer que deixam seus usuários seduzidos pelas novas tecnologias. Ele, também, enfatiza as novas formas de gozo, imediatos e efêmeros.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">A leitura deste ensaio é fundamental. Camilo relata-nos o percurso da Apple Inc e também o da evolução dos seus produtos até a criação do iPhone. Em seguida, ele faz há uma reflexão acerca do objeto tecnológico e da atividade do designer, bem como do fazer do designer na construção do espaço-tempo. O que lemos é mais que um inventário dos objetos tecnológicos; é uma análise de que estamos vivendo em um mundo de estetização generalizada e esta característica cada vez mais evidencia a relação entre estética, design e desejo.</span><br /></span><br /><p class="MsoNormal" style="text-align: right;" align="right"><span style="font-size:14;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></span><o:p></o:p></span></p>Camilo Belchiorhttp://www.blogger.com/profile/13535792478109909875noreply@blogger.com0